Não é a tristeza que, por não te ver, nasce dentro de mim, que me move. É a certeza de que aquele momento, tão raro, tão precioso, em que os nossos olhares se cruzam em reconhecimento mútuo, ficará gravado entre as memórias mais queridas de cada um. O sorriso que advém daquele teu olhar, a timidez que se segue e, sobretudo, aqueles segundos de ansiedade que antecipam o nosso encontro, que vai crescendo à medida que os meus passos encontram os teus.
E naquele momento em que beijo a tua face, sinto nos meus lábios o surgir de um sorriso nos teus, e ouço um leve sussurrar ao meu ouvido: "Ainda bem que vieste"
O que me passa pela cabeça
Não passa disso mesmo, do que me passa pela cabeça para quem quiser ler e de preferência comentar;)
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Esperança que não desvanece
Esperei como quem espera, como quem desespera sem querer acreditar na verdade, sem querer amadurecer com a idade, rejeitado toda e qualquer descrença. Viajei até ao mais profundo do meu ser, lutando e rogando para perceber, o porquê desta dor imensa. Foi então que descobri, que os os sonhos não são daqueles a quem a imaginação ainda não traiu, são de uns outros a quem a vida sempre vence.
E nós, aqueles aqueles a quem a esperança ainda não sucumbiu, cabe-nos acreditar que o sonho volta sempre a quem de direito lhes pertence.
E nós, aqueles aqueles a quem a esperança ainda não sucumbiu, cabe-nos acreditar que o sonho volta sempre a quem de direito lhes pertence.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Pequenos gestos
O valor da vida está em tudo que o acreditamos, em todas as coisas pelas quais lutamos. O gesto mais admirável não é aquele que visa deslumbrar todos a que ele assistem, mas aquele pequeno gesto, que humilde e discretamente se revela.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Procuro
Estendo a mão que apalpa o vazio
Procurando na incerteza algo de concreto
Só encontro um lugar frio
Escuro e secreto.
Procuro-te no incerto,
Em cada canto, em cada esquina
E quando julgo estar tão perto,
Desapareces na neblina.
Aguardo que um sopro te traga,
Aguardo por aquele teu abraço..
Procurando na incerteza algo de concreto
Só encontro um lugar frio
Escuro e secreto.
Procuro-te no incerto,
Em cada canto, em cada esquina
E quando julgo estar tão perto,
Desapareces na neblina.
Aguardo que um sopro te traga,
Aguardo por aquele teu abraço..
Desespero
Espero eternamente, e desespero envolto na revolta que novamente cai sobre mim sem que nada possa fazer. Insisto novamente e não há retorno. Apenas a longa espera que me desespera, e uma nova noite sem sono.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Mais um dia
Já me falta a força de outrora.
Aquela que me fazia acreditar.
Agora já é hora,
De me deitar, de descansar.
Porque a noite passa em vão,
E o dia vem por arrasto.
Como que uma obrigação.
Que faço por que faço.
Porquê?
Porque talvez o mereça,
Porque talvez não esqueça
A alma que me detém.
E se outrora fora mais além,
Agora deixo acontecer,
Neste vai vem
Onde vou deixando de ser.
Amanhã? É um novo dia,
Onde a força não vem de mim,
Mas de quem precisa da minha alegria,
De quem deixaria se não fosse assim
Aquela que me fazia acreditar.
Agora já é hora,
De me deitar, de descansar.
Porque a noite passa em vão,
E o dia vem por arrasto.
Como que uma obrigação.
Que faço por que faço.
Porquê?
Porque talvez o mereça,
Porque talvez não esqueça
A alma que me detém.
E se outrora fora mais além,
Agora deixo acontecer,
Neste vai vem
Onde vou deixando de ser.
Amanhã? É um novo dia,
Onde a força não vem de mim,
Mas de quem precisa da minha alegria,
De quem deixaria se não fosse assim
domingo, 4 de julho de 2010
Saudades de ser criança
A criança deitava-se encostada à sua mãe. Mal sabia que aquele momento era tão precioso, tão único, que anos mais tarde teria vontade de o fazer, e a ausência de coragem, ou até talvez a vergonha, o impediriam de ter tal gesto.
Deitava-se, sentia-se seguro e confortável, mesmo sem ter consciência. Dizia apenas: "Gostas de mim mãe?", ao que ela com um sorriso respondia sempre que sim.
Entretanto fechava os olhos e ficava assim enquanto mexia no cabelo até adormecer. Feliz em saber que ali, estava protegido.
Deitava-se, sentia-se seguro e confortável, mesmo sem ter consciência. Dizia apenas: "Gostas de mim mãe?", ao que ela com um sorriso respondia sempre que sim.
Entretanto fechava os olhos e ficava assim enquanto mexia no cabelo até adormecer. Feliz em saber que ali, estava protegido.
Subscrever:
Mensagens (Atom)